Terminalia Bellerica 30 cápsulasCód. 266

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Descrição

Terminalia bellerica

Composição:

Cada dose contém: 500mg de Terminalia bellerica na forma de extrato seco.

Informação Técnica:

Terminalia bellerica também conhecida como Beleric Myrobalan em inglês, localmente conhecida como Bahera na Índia, tem sido usada há séculos na Ayurveda, originária da Índia.

O fruto seco, utilizado para fins medicamentosos, é encontrado ao longo do Subcontinente indiano, Srilanka e sudeste asiático, numa altitude de até 1200 metros, em uma ampla variedade de ecossistemas. Tradicionalmente, T. bellerica é usada para o tratamento de várias doenças, tais como conjuntivite, asma, enxaqueca, calvície, constipação e visão fraca.

Ela contém vários fitoconstituintes, como glicosídeos, flavonoides, taninos, compostos fenólicos, aminoácidos e saponinas que são responsáveis por diversas atividades farmacológicas como antiinflamatória, antidiabética, antimicrobiana, antisalmonela, antibiofilme, anticancerígena, hepatoprotetora, antipirética e antidiarreica.

 

Composição da Terminalia bellerica

A Terminalia bellerica é composta por 25% de taninos com potente atividade inibitória da xantina oxidase. É considerada um super antioxidante e uma alternativa natural para controlar os níveis de ácido úrico. O seu uso está relacionado com a melhora da artrite gotosa (Gota) sem ocasionar efeitos colaterais e interações medicamentosas.

 

Terminalia bellerica é bom para Gota?

A gota é uma forma de artrite inflamatória causada por uma desordem metabólica, a hiperuricemia, o que leva à deposição de cristais de ácido úrico em tecidos e fluidos dentro do corpo. A hiperuricemia é causada por uma superprodução ou mesmo, uma excreção inadequada de ácido úrico, sendo um risco não só para a progressão de uma doença renal, mas também, podendo induzir ou agravar doenças cardiovasculares.

Os fatores de risco relacionados à gota incluem: excesso de peso ou obesidade, hipertensão, ingestão de álcool, uso de diuréticos, dieta rica em purina e frutos do mar além do funcionamento inadequado dos rins.

A gota é classificada em aguda e crônica. O surgimento do quadro agudo ocorre quando os cristais de urato presentes nas articulações provocam inflamação, caracterizada por dor, vermelhidão, inchaço e calor. Em relação ao quadro crônico, é caracterizado por artrite crônica, com dores nas juntas.

Os tratamentos à gota buscam aliviar as dores associadas ao ataque agudo e também, prevenir futuros ataques. A terapia tradicional para a gota aguda inclui tratamentos com anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), colchicina e agentes esteroidais para aliviar a dor e a inflamação. Esses medicamentos, apesar de eficazes, podem causar numerosos efeitos adversos além de apresentarem diversas interações medicamentosas.

A terapia preventiva para portadores de gota crônica ou ataques recorrentes inclui medicamentos como o alopurinol ou febuxostate os quais contribuem para diminuir os níveis séricos de ácido úrico, porém ambos possuem efeitos adversos e uma série de interações medicamentosas.

A Terminalia bellerica inibe a xantina oxidase, enzima envolvida na síntese de ácido úrico, substância derivada da xantina, de maneira dose-dependente.

Terminalia bellerica possui um mecanismo de ação similar ao fármaco Alopurinol. O excesso de atividade de xantina oxidase gera altos níveis de ácido úrico o que pode desencadear a formação de cristais nas articulações e tecidos, levando ao desenvolvimento da gota. Além de inibir a produção de ácido úrico e, portanto, o processo inflamatório da gota, acredita-se que os compostos bioativos presentes na Terminalia bellerica possuem efeitos anti-inflamatórios, possivelmente devido à inibição da síntese indutora de óxido nítrico (iNOS).

 

Estudo realizado com a Terminalia bellerica

Um estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, foi realizado ao longo de 24 semanas, para avaliar a eficácia dos extratos de Terminalia chebula e Terminalia bellerica no tratamento de 88 pacientes portadores de hiperuricemia.

Os indivíduos do Grupo A e B receberam uma cápsula de T. chebula e T. bellerica de 500 mg, respectivamente, duas vezes ao dia.

O Grupo C recebeu uma cápsula de T. bellerica 250mg.

Os indivíduos do Grupo D receberam um comprimido de Febuxostate 40mg pela manhã, após a refeição e, uma cápsula de placebo idêntica, à noite, após a refeição.

O Grupo E recebeu uma cápsula de placebo duas vezes ao dia.

Ao final de 24 semanas de tratamento o grupo Terminalia Bellerica (500 mg) apresentou uma redução de 27% nos níveis de ácido úrico, perdendo apenas para o grupo Febuxostate (40mg) que foi de 48%. Portanto o uso de Terminalia Bellerica é uma alternativa natural, sem causar efeitos colaterais para auxiliar no controle dos níveis de ácido úrico e tratamento da gota.

 

Indicação:

Terminalia bellerica é indicada no tratamento agudo de gota, aliviando os sintomas da dor e como preventivo dos ataques de gota.

 

Modo de usar:

Como preventivo da gota, a Terminalia bellerica deve ser usada uma vez ao dia, pela manhã, após o desjejum.

Nos casos agudos de gota, deve ser utilizada uma dose duas vezes ao dia, de 12/12h.

 

As pessoas também perguntam:

 

Para que serve a terminalia bellerica?

 

- Hiperuricemia: Um dos principais usos da Terminalia bellerica é no tratamento da hiperuricemia, condição caracterizada pelo excesso de ácido úrico no sangue. Os taninos presentes na planta inibem a enzima xantina oxidase, responsável pela produção de ácido úrico, contribuindo para a redução dos seus níveis.

- Propriedades antioxidantes: Os compostos bioativos da Terminalia bellerica possuem forte ação antioxidante, combatendo os radicais livres e protegendo as células contra danos oxidativos.

- Ação anti-inflamatória: A planta apresenta propriedades anti-inflamatórias, sendo útil no tratamento de condições como artrite e gota.

- Outras atividades: Estudos indicam que a Terminalia bellerica pode apresentar outras atividades farmacológicas, como antibacteriana, antifúngica e antidiabética.

 

 

Mecanismo de ação:

 

O mecanismo de ação da Terminalia bellerica envolve principalmente a inibição da enzima xantina oxidase, além da ação antioxidante e anti-inflamatória dos taninos. Esses compostos interagem com diversas moléculas do organismo, modulando processos inflamatórios e protegendo as células contra danos.

 

 

Como age o triphala?

 

Triphala não é uma planta isolada, mas sim uma formulação ayurvédica composta por três frutas: Amalaki (Emblica officinalis), Bibhitaki (Terminalia bellirica) e Haritaki (Terminalia chebula). Essa combinação sinérgica potencializa os efeitos de cada fruta individualmente.

 

Como age:

- Ação laxativa suave: O Triphala é tradicionalmente utilizado como um laxante suave, estimulando a peristalse intestinal e promovendo a regularidade das evacuações.

- Propriedades antioxidantes: Devido à presença de Terminalia bellirica e Terminalia chebula, o Triphala possui forte ação antioxidante, contribuindo para a desintoxicação do organismo e a proteção celular.

- Ação anti-inflamatória: A formulação apresenta propriedades anti-inflamatórias, sendo útil no tratamento de diversas condições inflamatórias.

- Suporte ao sistema imunológico: O Triphala pode auxiliar no fortalecimento do sistema imunológico, aumentando a resistência do organismo a infecções.

- Outras atividades: O Triphala é utilizado no Ayurveda para tratar uma variedade de condições, incluindo problemas digestivos, doenças de pele, problemas respiratórios e envelhecimento precoce.

 

 

Mecanismo de ação:

 

O mecanismo de ação do Triphala é complexo e envolve a ação combinada dos compostos bioativos presentes nas três frutas. Os taninos, flavonoides e outros compostos presentes na formulação atuam em diversos níveis, modulando a função intestinal, o sistema imunológico e os processos inflamatórios.

 

 

Observações importantes:

- Uso medicinal: Embora a Terminalia bellerica e o Triphala sejam amplamente utilizados na medicina tradicional, é importante consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento.

- Efeitos colaterais: O uso de plantas medicinais pode causar efeitos colaterais em algumas pessoas. É fundamental informar o médico sobre o uso de qualquer suplemento à base de plantas.

Interações medicamentosas: Algumas plantas medicinais podem interagir com medicamentos, alterando sua eficácia ou aumentando o risco de efeitos colaterais.

 

 






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